REFORMA PROTESTANTE

A História é feita de muitas histórias!

Há um momento específico que fica registrado, com alguns nomes para serem celebrados.

Entretanto, cada um de nós experienciamos que na vida, o viver, os acontecimentos, vão se desencadeando, geralmente, com a participação de várias pessoas. Não foi diferente com a Reforma Protestante.

Martinho Lutero é o grande nome da Reforma. Foi ele que em 31 de outubro de 1617 afixou as 95 Teses na porta do Castelo de Wittenberg. O ápice daquele contexto histórico, que durou anos, e entrou para os anais da História.

Quando apreciamos, ou analisamos, algo de longe, todo o afã do momento, com as perseguições, as dores, as lutas externas e internas, as mortes, e também alegrias de vitórias internas e externas, etc., são minorados. Não alcançam as devidas proporções. Ainda assim, é especial comemorar!

É importante lembrar, tanto para comemorar quanto para analisar o próprio contexto vigente.

Lembrar e comemorar é algo que ajuda a caminhar de forma consciente, enquanto se busca crescer na graça e no conhecimento. Se busca viver com abundância em meio a liquidez hodierna.

Nas fileiras imediatas com Lutero, estavam João Calvino, Ulrich Zuínglio, e eu gosto de lembrar também de Menno Simons. Livre-arbítrio é muito importante!

Antes que as 95 Teses fossem afixadas, muitos lutaram e morreram pela Reforma, são os Pré-Reformadores, dentre os quais:

John Wycliffe (c. 1328–1384), inglês conhecido como a "Estrela da Manhã da Reforma".

John Huss (c. 1369–1415), da Boêmia (atual República Tcheca). Foi martirizado, queimado na fogueira, quando disse: “podem assar um ganso, (significado de hus), mas não assarão, nem ferverão, o cisne que nascerá daqui a 100 anos”. Quase 100 anos depois, Lutero afixou as 95 Teses. Também adotou o cisne como seu símbolo. Seu martírio acendeu o movimento Hussita, que foi um precursor direto da Reforma.

Também tem reformadores menos mencionados, e que foram fundamentais para que a Reforma se concretizasse. Mesmo que o desejo não fosse a separação de Roma, e, sim, a sua reforma. Dentre os quais estão:

            Filipe Melanchthon (1497–1560), alemão que foi o braço direito de Lutero. Ele foi o teólogo sistemático do Luteranismo. Redigiu a Confissão de Augsburgo (1530). É chamado de "Preceptor da Alemanha".

            Guillaume Farel (1489–1565), franco-suíço, que convenceu Calvino a se estabelecer em Genebra.

            Martin Bucer (1491–1551), alemão, teólogo influente que atuou em Estrasburgo. Trabalhou intensamente pela união entre os reformadores luteranos e zuinglianos, tendo influenciado João Calvino.

            John Knox (c. 1514–1572), escocês, discípulo de Calvino em Genebra, levou a Reforma para a Escócia, sendo o fundador da Igreja Presbiteriana da Escócia.

            William Tyndale (c. 1494–1536), inglês, que foi martirizado por traduzir a Bíblia. Ele foi um pioneiro na tradução do Novo Testamento e partes do Antigo Testamento diretamente do grego e hebraico para o inglês, desafiando a lei. Essa tradução formou a base da Bíblia King James.

Na sociedade, em qualquer época, tudo que acontece envolve a todos. Mesmo que o contexto histórico não seja favorável para alguns personagens, não significa que não participaram. Mesmo ocultadas por esse contexto, ainda menos mencionadas que alguns reformadores, também houve mulheres que participaram ativamente da Reforma Protestante. As Esposas dos Reformadores, Mulheres da Nobreza, com apoio político, e Mulheres de Letras, ou Teólogas Informais. Dentre as quais, cito:

             Argula von Grumbach (c. 1492–c. 1568). Uma "best-seller" da Reforma. Nobre alemã que se tornou famosa por publicar cartas abertas defendendo um jovem estudante protestante perseguido. Usou a Bíblia e a lógica para desafiar teólogos e autoridades universitárias em debates públicos, tornando-se uma voz feminina influente na Alemanha.

            Marie Dentière (c. 1495–1561).    Uma historiadora e teóloga suíça, ex-freira. Escreveu uma defesa aberta da Reforma e dedicou o prefácio de seu livro a Calvino. Sua obra mais famosa, A Epístola Mui Útil, argumentava biblicamente que as mulheres tinham o direito e a responsabilidade de pregar o Evangelho e escrever sobre teologia.

            Catarina Zell (1497–1562). Uma alemã que transformou sua casa em um refúgio para protestantes e anabatistas perseguidos. Defendeu publicamente os anabatistas contra a perseguição e escreveu extensamente sobre o papel da mulher e sobre sua fé, utilizando a parábola dos talentos para argumentar que as mulheres deveriam usar os dons que Deus lhes deu.

            Katharina von Bora (1499–1552): A esposa de Lutero, era uma ex-freira.

            Idelette de Bure (c. 1500–1540): A esposa de João Calvino.

            Margarida de Navarra (1492–1549): Irmã do Rei Francisco I da França, usou sua corte como abrigo e refúgio seguro para reformadores e eruditos (incluindo o jovem João Calvino), protegendo-os da perseguição católica.

            Elizabeth von Calenberg (1510–1558). Uma regente que usou sua autoridade para introduzir a Reforma em seu território, enfrentando forte oposição. Ela demonstrou como a liderança feminina nobres era crucial para a aceitação e estabelecimento da nova fé.

Os fatos históricos, tais como realmente ocorreram, (na verdade, não só os históricos, e, sim, todos os fatos!), só Deus sabe!

Só Deus é conhecedor do coração humano em todas as suas dobras e nuances Do que verdadeiramente motiva, induz e conduz cada ser humano na sua caminhada nesta vida.

Ao comemorar 508 anos de Reforma Protestante, é propício analisar em como estamos hoje, como cristãos bíblicos. Como Igreja, coluna e baluarte da verdade.

Convido a refletir!

Abraço! 

Lúcia Barros – Terapeuta Integrativa Cristã  

 

           

           

 

 

Onde está o morte o teu aguilhão?

Viver, dádiva preciosa.

Viver com abundância, inefável dádiva preciosa!

Bem sei que há os que não aprecie tão preciosa dádiva. Uma das frases repetidas por esses é: “não pedi para nascer.” Isso geralmente ocorre em momentos de assumir responsabilidades, de alta pressão, de desgosto. Momentos desfavoráveis na vida. Pedir a morte, como Elias, por exemplo, é diferente de; “não pedi para nascer”.

Na economia divina O Filho se responsabilizou por nascer. Por limitar-se, no tempo, no espaço, num corpo material, sujeito a todas as mazelas da vida e do viver. O Criador se sujeitou a submeter-se a sua criação. Criação que se tornara corrupta, pecaminosa, que o rejeitou e impingiu-lhe dores inimagináveis. O motivo da sujeição era e é o resgate da preciosa criação. Resgatar da morte, da vã maneira de viver, de si mesmo, o Homem; imagem e semelhança de Deus.

Resgatar o Homem morto em vida, para a Vida. Mesmo que morra, não ficará morto.

A VIDA SUPLANTOU A MORTE!

A VIDA permitiu-se morrer para transbordar Vida.

A VIDA oferece Vida, com a possibilidade de ser vividamente vivida.

A VIDA, QUE MORRE E RESSUSCITA, É A PRÓPRIA ESPERANÇA DA VIDA.

A VIDA, com VIDA te conVida a ter Vida na vida!

Quem se rende à VIDA, tem remissão dos pecados e não teme a morte. Pois, a própria morte se rende a VIDA!

JESUS, SENHOR ABSOLUTO DA VIDA E DA MORTE.

Morte vencida, Vida estabelecida.

Creia, renda-se, usufrua da VIDA.

FELIZ PÁSCOA!

Abraço!

Pastora Lúcia A Barros Ferreira

 

 

 

 

 

 

O ESCÂNDALO DA CRUZ 

Boas Novas!!

Eis o que é o Evangelho!

Boas Novas geradas com dor e sangue. Com sofrimento físico, moral, emocional, espiritual, num nível inimaginável. O amor do Criador sendo exposto na morte maldita de cruz. Dt 21:23; Is 53:5, 10

Sem a dor da cruz, não tem a alegria da reconciliação com Deus. Pois, o pecado separa o homem de Deus. E essa é uma verdade para todos os tempos, todas as circunstâncias e situações. Is 1:18, 59:2; Rm 3:9,10, 23-26

Sem a humilhação da cruz, não tem a paz que ultrapassa, que excede todo entendimento. E, isso, em todos os idiomas e todas as culturas. Quem contende com Ele, não tem paz. Jó 9:4b, 22:21; Fl 4:7

Sem o sangue que limpa de todo pecado, não tem a possibilidade da transformação do coração. A mudança da mente que pode gerar profunda intimidade com o Pai de Amor. O transporte do reino das trevas para o Reino do Filho do seu amor. Hb 9:22; 1Co 15:3; Sl 25:14, 119:11, 139:23, 147:3; Pv 4:23; Rm12:2; Cl 1:13

Boas Novas de um Reino que resgata da vã maneira de viver e alista na guerra! 1Pe 1:18-21

Guerra contra o EU, contra o pecado, contra o que é errado, contra as trevas. Lc 9:23; Rm 6:14; Ef 6:10-18

Guerra a favor da vida, a favor da liberdade, a favor da dignidade, a favor da verdade! Afinal, O Cordeiro que foi morto, desse antes da fundação do mundo, É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA! Lc 4:18; Jo 6:35, 10:10; Gl 5:1; Jo 14:6

Cruz que resgata e restaura vidas! Vida em abundância para quem têm a coragem de se render aos seus pés e entronizá-Lo em seu coração, permitindo-O viver em si. Gl 2: 20,21

Cruz, esvaziar-Se para descer ao ponto mais baixo, para elevar-Se ao ponto mais alto. Fl 2:5-11

Segundo muitos, ESCANDALOSO E RETUMBANTE FRACASSO. Segundo Deus, MAGNÍFICA VITÓRIA!

ESTÁ CONSUMADO! Jo 19:30

Pastora Lúcia A. Barros Ferreira

Há Mães! Há uma Humanidade!

 

 

DIA DAS MÃES!

Motivo de comemorar!

A humanidade existe, porque existem mulheres que deram a luz. Tornaram-se mães. Sei que a ciência e a tecnologia estão avançadas também na área de reprodução humana sem um útero. Uma fábrica de bebês, semelhante ao livro Admirável Mundo Novo, de Adolf Huxley. Entretanto, eu creio que irão até onde O Senhor da História permitir e, enquanto permitir. Mas, até aqui não teríamos chegado sem MÃES! Motivo de comemorar!

Há uma humanidade!

Há uma mulher que é mãe, que forma uma família, (que pode ser monoparental), que instrui conforme suas crenças e valores, que é exemplo de vida para seus rebentos.

Quanto mais virtuosa for essa mãe, quanto melhor seu caráter, quanto maior seu autoconhecimento, para levar a reconhecer seus erros e acertos, quanto mais coerente seu falar e seu agir, maior a possibilidade de presentear a sociedade com uma pessoa íntegra, boa, plena. Que, com seus defeitos e qualidades acrescentará positivamente onde estiver. É uma grande responsabilidade!

Uma mãe que exerce sua fé saudável, no seu viver, planta uma semente que não morre. Planta um exemplo que ultrapassa gerações. Ainda que morra, viverá nos seus descendentes não somente no DNA, mas, na essência que permanecerá.

Há uma humanidade!

Há mães!

Haver mães hoje, é motivo de alegrar e comemorar! Trabalham para que não haja mais mães. Se houver, que o vínculo não seja forte e duradouro.

A humanidade precisa de afeto para continuar humana. Precisa de sorrisos, para que as portas sejam abertas e pontes sejam construídas.

A humanidade precisa de apertos de mãos leais e sinceros, de abraços para que o calor humano construa confiança e amizade.

A humanidade precisa de mães boas, que sejam más para dizer não, quando necessário, e colocar limites. Transmitir segurança com suas atitudes, mesmo que tudo pareça desmoronar. Um filho, uma filha, olha para uma mãe, não para as circunstâncias, principalmente quando pequeno.

Há mães de todos os jeitos. A singularidade também atinge a maternidade, mesmo que, ás vezes, mãe pareça ser “tudo igual”. Cada mãe saudável quer o que pensa ser o melhor para o seus rebentos. E trabalha para isso. Quanto mais humana uma mãe, mais a humanidade é humana.

Há mães!

Há motivos para comemorar.

Há uma humanidade!

FELIZ DIA DAS MÃES! 

Abraço carinhoso!

Lucia Barros

14/05/2023

 

EU, MULHER!

SOU:

Bem-aventurada!

Vitoriosa!

Consciente.

São muitos os motivos para ser bem-aventurada, mesmo em um mundo cada vez mais caótico e impenitente. Aliás, talvez, por esse mundo estar como está, e poder usufruir da comunhão com Deus, através da fé salvífica, a bem-aventurança é ainda maior e mais preciosa.

Bem-aventurada! Amada e perdoada. Perdoada e amada. Amada como Ser Humano singular, com todas as nuances de imperfeições, limitações, imprecisões, escorregões, que a humanidade acarreta. Também com todas as oportunidades de superações, crescimentos, mudanças e esperanças, que só a humanidade pode oferecer e tornar possível a concretização da vida integralizada e plena.

Vitoriosa por ser bem-aventurada, ao vivenciar a fé de forma experiencial. Pelo privilégio de sentir o bom perfume de Cristo e poder exalar desse perfume precioso, enquanto caminha, devido a vivência de comunhão com a Trindade divina.

Por ter ciência e consciência do grande amor que, ao justificar os pecados, proporciona comunhão. Relacionamento direto, constante e acessível ao Pai de Amor.

Por ser fortalecida na força do poder de Deus, que é o grande Eu sou, para vencer os obstáculos internos e externos existentes ou decorrentes do caminhar diário.

Consciência que, Ele, O Senhor, não faz acepção de pessoas. Que não é influenciado por culturas, entendimentos humanos, métodos científicos, ou quaisquer outras alegações semelhantes.  

Consciência da Sua paternal e constante presença, que orienta, conduz, capacita, fortalece, alegra, renova, e é imprescindível para uma vida vitoriosa plena, em um mundo caído e caótico.  

Ser consciente de quem se é em Deus, sabendo quem Deus É, ajuda a ser mais feliz como mulher. O coração fica tranquilo diante das imposições culturais e sociais que, de outra forma, poderia ficar amedrontado, impedindo de usufruir vividamente a vida, que é preciosa por si.

Mulher consciente, da sua fé, do amor divino, da capacitação que prepara para saltar muralhas e ser vitoriosa!

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

Para todas as mulheres!

Principalmente, para as Caminhantes Cristãs Conscientes.

Abraço a todas! 

LuciaBarrosCCC