Eterna Construção Em Destruição
Um mundo... muitos mundos.
Quantos mundos num mundo que muda o tempo todo e nunca deixa o mundo atual existir.
Um mundo que briga para existir em outro mundo.
Um mundo que, devagar, se forma noutro mundo, e fica desapercebido, até que, com ousadia, alguém extasiado o desnuda e expõe.
Todo o tempo um maravilhoso mundo novo passa a existir, sem renegar ou destruir o antigo.
Que, ainda que pareça, em algumas situações, destruido, acabado, está vivo. Por si e no outro.
Novíssimo mundo que, em não se sabe quanto tempo, também deixará de existir. E nunca acabará.
Um mundo novo, queira ou não, está sempre presente.
Eterna mutação que acontece enquanto se pensa:
"Está tudo igual!"
"Não há nada novo!"
E não há!
Mas há!
É tudo velho, antigo e novo.
Ao mesmo tempo!
Depende de quem quer ver, o que se quer ver, como se quer ver, e como se vê.
Mundo novo, não apenas interior, mas, em tudo que se olhar e puder tocar, fisicamente ou não.
Nada é igual!
Tudo é igual!
Igual em que é novo, o tempo todo.
Mundo oculto!
Belo!
Não se sabe o que realmente está sendo construído.
O que se destrói, enquanto constrói.
O que se constrói, enquanto destrói.
É esperar para, de tempo em tempo, poder contemplar.
Ou... pelo menos tentar.
Com carinho,
Lúcia Barros.
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